sábado, 30 de junho de 2018

Uma noite qualquer

Noite fria,
Noite escura
de cêu azul marinho,
Noite quieta
sem movimento
só o barulho do vento
restou por aqui;

Ainda são onze e meia,
A hora travou,
O tempo parou,
O tempo congelou,
Não sei onde estou
no meio desse breu;

Essa noite gelada
não deixou a lua brilhar,
Não deixou ela clariar
toda essa escuridão;

No meio desse tempo
Só restou a escuridão
No meio dessa multidão
de mentes vazias
de ideias rididculas;

O eu lírico está ...
Tão fraco, sentindo tão inútil
Nessa noite azul marinho
Me sinto tão estúpido;

Ainda são onze e meia
E nenhuma luz,
nenhum sinal,
So me sobraram
alguns rascunhos e um lápis
Para me descrever
Sobre essa noite
mais longa do ano!

Autor: Mateus Roberto