Não sei, por onde como começar,
preciso tanto conversar,
penso primeiro em me apresentar,
mas na verdade só quero desabafar.
E penso em uma oração,
mas não quero ficar nessa enrolação.
Não escrevo há um tempão;
Pensei que tinha perdido o talento,
ultimamente me sinto muito lento,
e também ando tão sonolento.
Não sei de onde vem,
mas eu ando meio azedo
cheio de medo,
Grito pedindo ajuda,
mas aqui ninguém escuta.
Não aguento mais tanta comparação,
o mundo é grande panela de pressão,
a mente está o puro suco da solidão.
Cansado de amizades emprestadas,
das mesmas bebidas sem graça,
enjoado de palavras jogadas,
exausto de ler tanta desgraça.
Chega de tanto padrões,
vem destruindo as sensações,
e gerando novas decepções.
Esgotado de tantas provas,
dos velhos e novos problemas,
da ruindade das pessoas,
e da falta de pequenas palavras.
Tenho uma enorme saudades
dos simples olhares,
de quando tinha familiares,
que amava os Beatles e os Rolling Stones.
Nessa noite bonita
Tive um pesadelo horrível,
tinha voltado para escola
o tempo e época terrível,
onde os talentos eram presos
e existe um torturador de sonhos;
Que destroem e constroem times,
de soldado que espalhava medo e terror
depois faziam campanhas e premiações
onde a juventude é a esperança.
Lá só tive insegurança;
Por muitas vezes me senti culpado,
por ser desprovido de beleza
e por não ter toda aquela franqueza,
só andava bem cansado,
E vou desabafado no meu celular.
Um brinde
E viva a estupidez humana
Viva a loucura de todas as nações.
Um brinde
A essa multidão sem coração,
que glorificam a confusão.
Enquanto do outro lado da ponte
O coiso ruim toma banho de mar.
Um brinde para você e para mim,
A humanidade é a unica raça
no planeta que sente prazer em matar!!
Autor: Mateus Roberto