Não entendo por que ando tão lento.
E qual é o motivo de andar bastante sonolento,
nem tenho vontade de escrever um soneto.
Achei que tinha perdido todo o talento.
Na mente, penso tudo e nada ao mesmo tempo.
Fico preocupado com meu empenho,
mesmo quando estou no passatempo.
Parece que não tenho rumo, só estou seguindo o caminho.
Só queria descansar meus olhos das frustações,
e finalmente ter paz na alma,
mas os boletos mandam manter a calma.
Quero uma folga tranquila, rodeado de caramanchões,
mesmo perdido nos vazios dos passos,
todos queremos um lugar para firmar seus laços.
Autor: Mateus Roberto