segunda-feira, 4 de abril de 2011

Poemas

É ao aconchego do teu corpo
Que me enrosco e me uno
Na taciturnidade da noite
Onde me entrego à insónia
Para te ver, tranquilo,
Caminhando no sonho
E no sono profundo.

Espero a carícia
Que virá em gestos seguros
E dissimulados
No teu despertar.

Preencho o espaço vazio
Observando-te, qual
espreitador,
Entre o brilho da lua,
Que espreita também sorrateira,
E a lembrança dos teus lábios
Nos meus proíbem-me o sono
E alimentam-me a espera
Pelo teu acordar.


Nenhum comentário: