"Eu, sou bem...
Bem, provavelmente
Que você não me conheça, mas
Sou aquele tipo de pessoa
Que você evita de qualquer maneira
Digo isso com toda certeza;
Você me vê sentada no ônibus
Você olha para o acento do vazio
Você pensa "esse deve ser mais perdido"
E ai você prefere ficar a pé
Mesmo cansada;
Você me vê na rua
Com minha companhia
E me julga
Por leu em um livro que era errado
Só para camuflar seus
preconceitos e prejuízos;
Você usa da ignorância de alguns
Para espalhar terror e medo
E como se eu fosse um monstro
Como eu fosse pior que você
Que faz difamação e gera ódio;
Você não pode me vê
Que ja vem me atirando pedras
Você vem com seus discursos
Moralistas, biofóbicos e machistas
E a culpa do país está assim
É minha?;
Só queria sabe
Que estamos em tempos estamos?
Será que é tempos modernos
Ou em tempos normais;
Por quê?
Eu cansei
De sofre pelas mesmas coisas
brigar pelas mesmas coisas
Parece que isso nunca ter um fim;
Cansei de ter sempre
ter que pedir desculpas ser assim
cansei de chorar
pela estúpidez dos outros;
Quero ser livre
Como uma borboleta
Que pode repousar
em qualquer lugar
Fica quieta e parada
Todos dizem "oh, que bonitinho";
Quero pode fazer
quantas festas eu quiser
Quero tomar banho de chapéu
Quero pode cantar e dançar
Quero escolher meu próprio
Delegado, advogado e jurado;
Já fui Fusca
Já fui Kombi
Hoje sou McLaren;
Já fui menino
Já fui homem
Só me falta se mulher ;
Quero fazer tudo
Quero ser tudo
Que eu sentir vontade
Sem vocês falaram
Que isso é ilegal, imoral ou engorda;
Que culpa tem eu,
Será que tudo que gosto
É errado
Então, pode faz o favor
De parar o mundo
Por que eu quero descer!"
A perícia médica informa
Matias foi morto, por causa
De um linchamento sofrido
Nesta tarde de domingo
Na praça central,
Quando foi abordado por um
grupo de quinze pessoas
Que viu ele abraçado
com seu irmão mais velho
E agrediu os irmãos
Seu irmão continua em estado grave.
Autor: Mateus Roberto
Nesse blog viremos postar algo sobre esses determinados assuntos: humor para todos darem boas risadas e pensamentos para que todos nós venhamos refletir,e também comentaremos assuntos que nos forem sugeridos.
sábado, 16 de setembro de 2017
sexta-feira, 8 de setembro de 2017
Juntando os Cacos
Tão pequenino
E tão confuso
Ele era apenas um menino
Que queria brincar
Mas teve sua infância roubada;
O psicólogo abalado
E seu espírito foi despedaçado
Enquanto tiravam as suas roupas
Sua inocência era arremessada em um abismo;
Tudo que era bom e gostoso
Em seu mundinho de aventura
E de grandes descobertas
Se tornou profundo vazio
Almagro, frio e sombrio;
Igual aquela árvore grandona
Cheia de folhas, toda bonitona
Mas quando essa mesma árvore
Fica sem suas belas folhas
Se tornar apenas um tronco
Cheio de galhos, se tornar arrepiante;
As lágrimas caídas
Não foram suficientes
Para curar as feridas
Que foram gravadas em sua alma;
O seu discurso machista
Sempre machucou
A confiança enfraquecida
E auto estima perturbada;
E agora?
Tentando juntar os pedaços
Que foram jogados ao vento;
O medo e desespero
Sempre ficará gravado no coração
Desse que apenas mais um número nas estatísticas!
Autor: Mateus Roberto
E tão confuso
Ele era apenas um menino
Que queria brincar
Mas teve sua infância roubada;
O psicólogo abalado
E seu espírito foi despedaçado
Enquanto tiravam as suas roupas
Sua inocência era arremessada em um abismo;
Tudo que era bom e gostoso
Em seu mundinho de aventura
E de grandes descobertas
Se tornou profundo vazio
Almagro, frio e sombrio;
Igual aquela árvore grandona
Cheia de folhas, toda bonitona
Mas quando essa mesma árvore
Fica sem suas belas folhas
Se tornar apenas um tronco
Cheio de galhos, se tornar arrepiante;
As lágrimas caídas
Não foram suficientes
Para curar as feridas
Que foram gravadas em sua alma;
O seu discurso machista
Sempre machucou
A confiança enfraquecida
E auto estima perturbada;
E agora?
Tentando juntar os pedaços
Que foram jogados ao vento;
O medo e desespero
Sempre ficará gravado no coração
Desse que apenas mais um número nas estatísticas!
Autor: Mateus Roberto
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