Tão pequenino
E tão confuso
Ele era apenas um menino
Que queria brincar
Mas teve sua infância roubada;
O psicólogo abalado
E seu espírito foi despedaçado
Enquanto tiravam as suas roupas
Sua inocência era arremessada em um abismo;
Tudo que era bom e gostoso
Em seu mundinho de aventura
E de grandes descobertas
Se tornou profundo vazio
Almagro, frio e sombrio;
Igual aquela árvore grandona
Cheia de folhas, toda bonitona
Mas quando essa mesma árvore
Fica sem suas belas folhas
Se tornar apenas um tronco
Cheio de galhos, se tornar arrepiante;
As lágrimas caídas
Não foram suficientes
Para curar as feridas
Que foram gravadas em sua alma;
O seu discurso machista
Sempre machucou
A confiança enfraquecida
E auto estima perturbada;
E agora?
Tentando juntar os pedaços
Que foram jogados ao vento;
O medo e desespero
Sempre ficará gravado no coração
Desse que apenas mais um número nas estatísticas!
Autor: Mateus Roberto
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