O tempo parou.
O clima piorou.
A chuva engrossou.
E a moça bonita desmaiou.
O gato miou,
E o rapaz chorou.
O policial roubou,
O crente rezou,
O martelo pregou,
E o pastor martelou.
Passou o maior ventão,
Arrastou uma multidão,
Detonou um monte de carrão.
Transformou o cabeção,
Que... que...
Roubou o calção.
Mas quem...
Perdoou o ladrão?
Está a maior escuridão,
Que ninguém dá atenção.
Parabéns, acabou de estragar o feijão!
Não dá para acreditar
Que tem quem goste do apagão,
Parece que ninguém aprende a lição.
É foda não conseguir estudar.
A hora parou.
A bailarina não rebolou.
A chuva piorou.
A moça bonita não acordou.
O gato sumiu,
E o rapaz dormiu.
O policial massacrou,
O crente sonegou,
O martelo humilhou,
E o pastor torturou.
Autor: Mateus Roberto
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